A Copa do Brasil é o campeonato nacional em que as famosas "zebras" são mais frequentes. Isso porque participam clubes de diferentes divisões e muitas vezes os times pequenos surpreendem os grandes. Este ano o regulamentou mudou e as surpresas podem acontecer ainda mais facilmente. Na nova regra a primeira fase do torneio será disputada em jogo único na casa da equipe que está em pior posição do ranking da CBF. Anteriormente, a primeira fase era disputada em dois jogos. Caso o visitante vencesse por dois gols de diferença, se classificava e eliminava a segunda partida. Para esquentar antes do início do torneio nesta quarta-feira, relembre as maiores zebras da história da competição. Foto: Montagem/ Estadão
Dirigido pelo então jovem técnico Luiz Felipe Scolari, o Criciúma foi o campeão invicto da terceira edição da Copa do Brasil, se tornando o primeiro clube catarinense vencedor de uma competição nacional na história. À época na Série B do Campeonato Brasileiro, o time catarinense eliminou o Atlético-MG, com duas vitórias por 1 a 0 na segunda fase, e superou o Grêmio na final pelo critério do gol fora de casa. Foto: Divulgação
Na campanha do título da Copa do Brasil de 1999, o Juventude eliminou cinco grandes times do futebol nacional, como Fluminense, na segunda fase; Corinthians, então campeão brasileiro e que se tornaria bi naquele mesmo ano, nas oitavas; Bahia, nas quartas; Internacional na semifinal; e o Botafogo, na decisão. Foto: TASSO MARCELO/AE
Ainda pela primeira fase da edição de 2002, o Asa de Arapiraca, que não disputava nenhuma divisão do Brasileirão, eliminou o Palmeiras. Na primeira partida, em Alagoas, o time nordestino conseguiu vencer por 1 a 0. Na volta, no Palestra Itália, os paulistas venceram por 2 a 1, mas foram eliminados pelo saldo de gols fora de casa. Foto: Paulo Pinto/ AE
O Santo André foi o segundo campeão da Copa do Brasil que não disputava a Série A do Brasileiro no mesmo ano, igualando o feito do Criciúma, em 1991. Na caminhada para o título, o "Ramalhão" passou por Atlético-MG, na segunda fase, Palmeiras, nas quartas, e confirmou o título em cima do Flamengo diante de um Maracanã lotado. Foto: Tasso Marcelo/ Estadão
A zebra dos pequenos paulistas sobre os gigantes cariocas se repetiu em 2005, com o Paulista levantando a taça em final com o Fluminense, agora em São Januário. Antes do Flu, o time comandado por Vagner Mancini já havia passado por Cruzeiro, na semi, Internacional, nas oitavas, e Botafogo, na segunda fase. Foto: Tasso Marcelo/ AE
Na edição de 2006, o Ipatinga, de Minas Gerais, chegou até as semifinais do segundo torneio nacional mais importante. No caminho, deixou Botafogo, na segunda fase, e Santos, nas quartas, pelo caminho. O time então sob a batuta de Ney Franco parou apenas nas semifinais, quando foi eliminado pelo Flamengo, que seria o campeão. Foto: Ernesto Rodrigues? AE
Pela partida de ida da terceira fase, o Fluminense conseguiu boa vitória por 3 a 0 sobre o América-RN na Arena das Dunas, em Natal. No entanto, de forma surpreendente, o time potiguar reverteu a vantagem tricolor ao golear o tricolor por 5 a 2 em um Maracanã vazio, com apenas 4.748 torcedores presentes. Foto: Jorge Rodrigues
Apesar de contar com um elenco bem superior ao do rival, o Flamengo não foi páreo para o Fortaleza ainda na segunda fase da Copa do Brasil de 2016. O clube cearense, então na Série C, fez 2 a 1 nas duas partidas e eliminou o rubro negro precocemente. O tricolor ainda passou pelo América-MG, na terceira fase, e parou nas oitavas de final, para o Internacional. Foto: Gilvan de Souza
Com Antonio Carlos Zago como técnico, o Juventude, da Série C, assustou o São Paulo logo aos nove do primeiro tempo, ao abrir o placar. O tricolor conseguiu empatar 30 minutos depois, com Chavez, mas voltou a ficar atrás do placar no segundo tempo. Na partida de volta, o clube paulista venceu por 1 a 0, placar insuficiente para garantir a classificação. Foto: Antonio Azevedo